Pinto Bandeira celebra neste sábado (16) 20 anos como município. A data é lembrada neste dia, porque foi em 1996 que ocorreu a primeira instalação da cidade, instituída através da lei estadual do Rio Grande do Sul nº 10.749.
Além de uma programação promovida pela Prefeitura da cidade, que iniciou nesta sexta-feira, 15, inclusive com a inauguração de uma creche, a religiosidade será reforçada neste domingo (17), com a Missa de Encerramento da Colheita às 9h.
Em 2003, por força de uma liminar do STF, Pinto Bandeira voltou novamente à condição de distrito de Bento Gonçalves. Mas depois de anos de luta, o município recuperou, em 30 de junho de 2010, por decisão do pleno do STF, sua autonomia política.
Teve, no entanto, que aguardar pacientemente, as novas eleições municipais de 2012, para eleger os novos integrantes dos poderes Executivo e Legislativo, sendo reinstalado oficialmente em 1º de janeiro de 2013.
“Para nós é muito interessante sermos município para o nosso desenvolvimento e pela autonomia nossa. A identidade fica como povo de Pinto Bandeira e a igreja sempre fez parte desta história”, conta o pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, Luiz Antonio Mascarello.
O presidente da Câmara de Vereadores, Adair Rizzardo, salienta que há motivos para celebrar. “Sempre tem motivo para comemorar, porque a luta foi dura. O município está montado é só administrar”, disse.
Ele lembra que “o município permanece para sempre, seria bom trabalhar com os pés no chão”, acrescentou, referindo-se a recentes gastos efetuados pela Administração Municipal.
Moradores querem melhorias:
A reportagem esteve em Pinto Bandeira durante a semana e conversou com alguns moradores. Tarcísio Dresler, morador da Linha Amadeu, que reside há quatro anos no local, e que é de Santa Catarina, diz que “veio a Pinto Bandeira em busca de renda melhor”. Embora reconheça “que falta saneamento básico, colocar asfalto nas ruas, daqui a pouco até casas populares”, falou.
Na Linha 28 de Pinto Bandeira, Rodrigo Faccin, “diz que a única coisa de bom é a saúde. Na colônia nada. Não tem máquina, não tem cascalho, não tem estrada”, desabafou.
Benjamin Andreta, morador da área central, que mora há 19 anos na cidade, comenta que “deveriam ter feito o que prometeram. A saúde é bem cuidada, mas a área urbana faltaria muita coisa. Gostaria que mudasse bastante coisa”, afirmou.
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Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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