Os campeonatos de futebol vão recomeçar no Brasil. O anúncio foi feito nessa segunda-feira pelo secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, durante coletiva sobre medidas econômicas de enfrentamento à Covid-19.
De acordo com Costa, faltam apenas detalhes, como data e o protocolo de segurança, para proteger da infecção pelo novo coronavírus jogadores, comissões técnicas e demais profissionais que vão atuar nas partidas. Ainda segundo o secretário, as partidas serão realizadas com os portões fechados.
Já o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, salientou que a pasta não tem intenção de violar as regras de isolamento determinadas por estados e municípios.
A CBF, Confederação Brasileira de Futebol, afirmou que, por enquanto, não tem nada a comentar sobre a retomada do jogos de futebol. No dia 16 de março, a CBF suspendeu por tempo indeterminado todas as competições nacionais organizadas pela entidade.
Mesmo com a possibilidade do retorno em breve do futebol, Inter e Grêmio não vislumbram a situação virando realidade antes do final de maio, pelo menos. Os jogadores, neste momento, cumprem um período de férias, mas o retorno aos treinos, programado em cada clube para sexta e sábado, respectivamente, não está confirmado. As duas instituições estão impedidas de funcionar devido a um decreto da prefeitura de Porto Alegre.
Além disso, os jogadores precisam de um período mínimo de treinos antes de voltarem a campo para disputar uma partida. A princípio, o mínimo exigido pelas comissões técnicas seria duas semanas de intertemporada para dar uma preparação física aos atletas, que já estão há 45 dias em casa, sem trabalhar nos clubes.
A Fifa está estudando maneiras de ajudar os clubes dentro de campo quando o futebol voltar às suas atividades depois da pandemia do novo coronavírus. A entidade propôs uma mudança temporária na regra das substituições para lidar com a provável maratona de jogos. A sugestão é que cada equipe possa fazer cinco trocas por partida, sendo duas no intervalo, em vez das tradicionais três.
A proposta da Fifa está sujeita à aprovação da International Board (IFAB, na sigla em inglês), órgão que faz a gestão das regras do esporte, que deve se reunir nos próximos meses. A ideia da entidade máxima do futebol é amenizar os efeitos da parada provocada pela pandemia da covid-19 e do desgaste físico dos atletas no retorno, aliado a uma pequena pré-temporada.
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