Sub-comandante do 36º BPM fala do trabalho de isolamento no Santuário de Carvággio em Farroupilha

Em entrevista ao Programa Sentinelas do Rádio da Rádio Difusora, na manhã desta quarta-feira, dia 22, o sub-comandante do 36º (Batalhão da Polícia Militar (BPM), major Juliano Amaral, destacou o trabalho da Brigada Militar no isolamento e controle de pessoas, no Santuário de Nossa Senhora de Caravággio, em Farroupilha.

Na última segunda-feira, dia 20, a Brigada Militar isolou o local, em auxílio ao Ministério Público e a Secretaria de Saúde de Farroupilha, devido a aglomeração de pessoas no local principalmente nos finais de semana. Segundo o militar várias denúncias foram recebidas pela BM, principalmente de moradores da comunidade.

Nesta terça-feira, dia 21, feriado de Tiradentes, a Brigada Militar realizou uma ação de conscientização e com caráter pedagógico no local, para impedir que as pessoas tivessem acesso às dependências do santuário, “Farroupilha foi uma das primeiras cidades que liberou o comércio, só que uma das regras para isso era que todas as pessoas usassem máscaras, ou seja, a comunidade toda tem a obrigação de usar as máscaras, no comércio e outros estabelecimentos, mas notamos que as pessoas que utilizavam o espaço (santuário) não estavam tendo esse cuidado”.

O major destacou que durante a ação as pessoas foram abordadas, receberam material de conscientização e máscaras para utilizarem também em espaços abertos. O militar informou também que não há prazo para que o local seja liberado para atividades de lazer.

Segundo major Juliano Amaral, em âmbito geral as pessoas tem seguido a recomendação de utilizar as máscaras“o batalhão opera em seis município da região, e o que a gente tem visto é que as pessoas de certa forma tem usado (máscara), elas tem compreendido”. Ele ainda complementou que no caso de prestadores de serviço, por exemplo, o não uso do equipamento é passível de penalidades “se for constatado algum prestador de serviço que não esteja usando máscara, orientados pelo MP, nós vamos confeccionar um termo circunstanciado e essa pessoa vai ser submetida a uma audiência, podendo ter de pagar cestas básicas como pena, simplesmente por não utilizar as máscaras”. Em Farroupilha já foi registrado um fato de motoristas de táxi penalizados pelo não uso dos equipamentos.

Segundo o major, muitos moradores de Bento Gonçalves e de outras cidades da região, foram abordados durante ação na terça-feira.  A restrição no santuário será permanente e todos os ambientes do complexo do santuário já estão fechados, não dispondo de nenhuma infraestrutura para as pessoas que lá forem. Na reincidência, poderão serem notificados e até mesmo responderem a um Termo Circunstanciado pela inobservância desta regra. A BM enfatiza que é uma medida necessária devido a falta de cuidados individuais e sociais quanto a Pandemia do Covid-19.

Fonte: Central de Jornalismo Difusora

Foto: Arquivo pessoal

 

 

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