Aguardada anualmente por produtores e consumidores, a comercialização de pescados durante a Semana Santa será diferente este ano, por causa da crise estabelecida pelo coronavírus. A orientação da Emater/RS, parceira da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), é para que os agricultores trabalhem em consonância com as determinações e atualizações dos órgãos oficiais, que regem as políticas de proteção contra os efeitos da Covid-19 e, assim, consigam realizar de forma segura as feiras que marcam a data mais importante do ano para os piscicultores.
Em relação a esses cuidados, o zootecnista e extensionista João Sampaio lembra que as feiras do peixe, caso venham a ocorrer, devem seguir normas voltadas aos estabelecimentos que comercializam itens de alimentação, o que evitará a exposição e os riscos. “A orientação é para que não ocorram as feiras, mas, ocorrendo, deve ser dada a preferência para a venda fracionada na taipa, por encomenda ou com o envolvimento de um pequeno número de pessoas por dia”, afirma Sampaio.
Outra ideia é a retirada de poucos peixes a cada dia, sem secar os açudes, mantendo a produção em função da estiagem. “Sabemos que os piscicultores necessitam vender, ainda mais em um período em que muito provavelmente haverá redução de consumo, mas devemos ter toda a atenção na organização de cada feira”, observa o extensionista. Na impossibilidade de evitar a condução de uma feira, a partir da determinação do município, a Emater/RS orienta os produtores a:
1) Atender os consumidores individualmente;
2) Buscar a distância mínima de dois metros entre as pessoas;
3) Solicitar aos consumidores que evitem aglomerações;
4) Organizar as feiras em locais abertos e ventilados;
5) Manter contato com a Secretaria de Saúde do município, buscando contribuir nas orientações aos consumidores sobre cuidados em relação ao coronavírus;
6) Usar luvas e máscara, realizando a sua desinfecção com água e sabão ou álcool gel a cada cliente atendido;
7) Disponibilizar álcool gel para todos os participantes.
As feiras devem ocorrer apenas a partir da determinação das prefeituras dos municípios envolvidos, com o apoio da Inspetoria Veterinária, que realizará atendimento virtual, emitindo Guia de Transporte Animal (GTA) por meio do talão do produtor. “A intenção é dar segurança para quem produz e para quem consome, atuando em consonância com aquilo que determinam os órgãos oficiais”, diz Sampaio.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural
Última semana da mostra artística “Colagens”, de João Genaro, no Museu do Imigrante, em Bento
Prefeitura realiza obras de drenagem na parte superior da Rua Aristides Bertuol, no Eucaliptos, em Bento
Julho começa com centenas de cidades abaixo de zero; veja as mínimas