Lançado em 2019, o Caminhos de Caravaggio seguirá contabilizando histórias de peregrinos que não cansam de se desafiar ao longo deste ano. Cada romeiro que chega na Esplanada do Santuário após 200 quilômetros de caminhada sabe que não há limitação física para quem deposita esperança e amor na fé.
Conheça histórias de peregrinos que chegaram de diferentes cantos do mapa e fazem parte da história deste trajeto, que já ultrapassa centena de caminhantes.
Irene e Sidnei Albuquerque enumeram as vantagens e ganhos que o roteiro Caminhos de Caravaggio proporcionou: fortalecimento enquanto casal, reflexão, oração e muitos aprendizados. “Desde o comecinho era gratidão que sentíamos, e ela permaneceu o caminho inteiro”, afirmou Irene.
Para agradecer a saúde dos filhos e pela chegada do neto, prevista para junho, para renovar a fé e nunca desistir diante dos desafios, o roteiro Caminhos de Caravaggio foi inesquecível para Irene e Sidnei. “A gente fica bastante emocionado com as pessoas que conhece pelo caminho. São verdadeiros anjos”, relata Sidnei.
Não foi a primeira caminhada desafiadora de Roni Côrrea: é a nona vez que ele se desafia para testemunhar a força da fé. “Fiz oito vezes o Caminho da Fé que vai até Aparecida do Norte. Cada caminho é uma experiência diferente, você nunca está preparado para o caminho”.
Roni, Rute e Lucia de Lima afirmam que a sensação é de renascimento e de um desafio gigantesco, mas possível de ser superado. “O caminho, na verdade, são as pessoas que a gente encontra. Que nos acolheram e que nós conhecemos”, descreve Lucia. “É uma coisa difícil de explicar. Na verdade, indescritível”, pontua Rute.
Além de ser uma experiência intensa, a caminhada pelos 200 quilômetros acaba implicando em algo que pode passar despercebido para muitos: a falta de conexão com a internet. Em um mundo globalizado e que cada instante é compartilhado com uma rede grande de amigos, ficar quase 10 dias sem acessar o celular foi algo desafiador e positivo para Valderes e Taís Fanfa.
“Desconectei das redes sociais e me conectei com as pessoas. Era um momento em que eu poderia me recolher, refletir, meditar”, afirma Taís.
Velci Elói Lotti e Fernando José Sebben admitem que a dificuldade do trajeto sinuoso e íngreme é grande, mas que a satisfação de conquistar uma superação deste tamanho supera qualquer dor corporal. “Foi cansativo, é claro. Estamos com bolhas nos pés. Mas a fé que move essa caminhada, as pessoas que a gente encontra no caminho… Chegar aqui depois de cinco dias caminhando é renovador”, afirma Velci. “Foi uma experiência muito válida, bonito trajeto, muito verde. Um tempo muito positivo para reflexão”, encerra Fernando.
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