Na Capital Nacional do Talian, língua formada pelos dialetos do Vêneto, na Itália, os descendentes de imigrantes italianos seguem a tradição de cultivar as suas uvas e elaborar o seu próprio vinho. Ainda que em Serafina Corrêa a vitivinicultura não seja uma atividade expressiva comercialmente, ela está presente em grande parte das propriedades rurais, ao menos como produção para autoconsumo, explica o engenheiro agrônomo Leandro Ebert, extensionista rural da Emater/RS-Ascar.
Visando qualificar o vinho produzido pelos agricultores e incentivar a vitivinicultura, na tarde da quinta-feira (06/02), a Emater/RS-Ascar promoveu uma capacitação para um grupo de vinicultores coloniais. Desta vez, a capacitação foi sobre os processos de elaboração do vinho, desde a colheita até o engarrafamento. Ebert repassou técnicas que podem ser empregadas mesmo em pequena escala, sem uso de equipamentos sofisticados, as quais podem garantir um bom processo de vinificação.
“Cuidados simples como a separação do engace, as remontagens na maceração, o uso adequado do açúcar e do metabissulfito de potássio, controle da temperatura nas fermentações e os atestos para evitar a entrada de oxigênio na estabilização, por exemplo, são algumas estratégias que com as orientações recebidas, boa vontade do vinicultor e alguma inventividade, podem ser aplicadas, e certamente trarão resultados”, explica.
A capacitação ocorreu na cantina onde são elaborados os vinhos coloniais da família Somacal, pelos irmãos Davi e Sadi, os quais já aplicam as técnicas apresentadas na capacitação. Esta é a última safra em que os irmãos confeccionam o vinho no local. Para a próxima vindima, a família está construindo a nova cantina, já em fase de regularização pela Lei do Vinho Colonial. A família está inscrita no Programa Estadual de Agroindústria Familiar, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e, com a vinícola colonial regularizada, pretende qualificar ainda mais a produção e comercializar os vinhos na região.
Os participantes estão recebendo acompanhamento da Emater/RS-Ascar, desde a produção da uva até o vinho. “Os primeiros resultados das técnicas do manejo da videira já estão sendo observados a campo, nos parreirais e nas uvas colhidas. Agora, pretendemos alcançar bons resultados também no produto final, o vinho, seja para consumo da família ou para produção comercial, como é o caso da família Somacal”, finaliza o extensionista.
Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar – Regional de Caxias do Sul
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