A Divisão de Fiscalização Ambiental da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou nesta sexta-feira (24/1) o resultado da análise da água do Rio Taquari, após a ocorrência de espuma branca no leito do rio. Segundo o relatório, não foi identificado nenhum tipo de atividade específica causadora da poluição.
De acordo com o documento, os resultados encontrados podem ser atribuídos ao baixo volume de água do recurso hídrico e baixa pluviosidade. A espuma teria aparecido entre os dias 11 e 12 de janeiro. No entanto, a equipe de emergência tomou conhecimento oficialmente do fato no dia 16, após receber informações do Ministério Público.
No dia 17, a equipe da Fepam atuou em duas frentes para verificar a denúncia. Uma por terra, para realização de coletas de amostras de água e outra por ar, em conjunto com o Grupamento Aéreo da Brigada Militar e a Defesa Civil, para visualização de pontos com incidência de espuma e possíveis origens.
Foram percorridos 80 quilômetros e, em todo o trajeto, desde Roca Sales e Encantado, no Vale do Taquari, até a divisa entre Bento Gonçalves e Cotiporã, na Serra, foram encontradas manchas, porém com menor densidade do que a relatada pela população, sem registro de mortandade de peixes nem presença de odores.
As coletas foram realizadas na Barra do Arroio Jacaré e na Praia do Picão, no município de Encantado. Nos dois pontos, os parâmetros analisados foram compatíveis com balneabilidade e captação para consumo humano.
A Fepam reforça a importância do contato imediato da população com a fundação quando houver ocorrências ambientais graves.
O telefone de plantão é o (51) 99982-7840.
Foto: Diego Hoffmeister / Sema
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