Reconstituição do Caso Fiorino não apresenta divergências relevantes, segundo delegado

Depois de ser feita a reconstituição do Caso Fiorino, a polícia aguarda as conclusões do laudo pericial, com pontos que podem ser esclarecedores para o fato que aconteceu em março de 2014.  Posteriormente, o  Ministério Público  elabora a ação penal.  Na quarta-feira, dia 13, foi feita a reconstituição da versão  dos policiais militares envolvidos na ocorrência e, na quinta-feira, dia 14, foi a vez  do motorista e do acompanhante.

Segundo o delegado Álvaro Becker, o pedido de reconstituição partiu do Ministério Público e da defesa dos policiais e, de maneira geral, não foram registradas divergências relevantes. Becker explica que essa reprodução simulada dos fatos geralmente não é realizada em casos em que há testemunhas que presenciaram a ocorrência.

“Hoje, no momento dos dois motoristas, o Tiago e o companheiro fazerem sua simulação, a gente ficou meio em dúvida em um trecho, eles parece que alteraram, não sei se alteraram ou não foi bem esclarecido anteriormente, mas no mais acho que as versões se fecham, se confrontam,  até mesmo no momento dos tiros embora haja uma certa divergência, se os dois estavam na cabine no momento dos tiros, mas isso é de pouca relevância, o que interessa é que os fatos mais ou menos entre o que os PMs falaram e o que ele comentaram hoje parece que estão de acordo e bem suscetível de se fazer um confronto e não haver tanta divergência. A não ser esse trajeto, que foi uma quadra”, afirma o delegado.

Nesta quinta-feira a reportagem conversou com o advogado Adroaldo Dal Mass, que defende os policiais militares. Ele havia solicitado ainda no final de 2014 a reconstituição.

A Rádio Difusora procurou o defensor público Luis Antônio de Souza Barbosa, que estaria como representante de Tiago de Paula, motorista da Fiorino, pelo menos até o ano passado. Não houve êxito no contato e a reportagem continua na busca de uma manifestação de representante dos jovens que estavam no carro.

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