As condições atuais e as perspectivas para a economia do País e das empresas gaúchas são vistas com otimismo pelos industriais do RS. É o que revela o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), divulgado nessa quinta-feira (17) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). Mesmo tendo ficado estável em 59,2 pontos entre setembro e outubro depois de três meses consecutivos de alta, o ICEI-RS segue bem acima da média histórica de 53,2. O índice varia de zero a 100 pontos, e sendo superior a 50, indica confiança. “Os resultados, apesar da acomodação registrada no mês, confirmam o bom sentimento do industrial gaúcho, sustentado principalmente pelo componente das expectativas”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.
O ICEI-RS é composto por dois índices, o de condições atuais e o das expectativas. Ambos sobre a economia brasileira e sobre a própria empresa, e que continuaram acima do nível neutro de 50 pontos, o que denota avaliações positivas. O Índice de Condições Atuais (ICA) recuou 0,4 ponto, passando de 52,3 para 51,9 pontos. Já o Índice de Condições da Economia Brasileira (ICA-EB) caiu de 52,2 para 51,1 pontos e o de Condições das Empresas (ICA-E) ficou praticamente estável, em 52,3 pontos, em outubro.
Ao mesmo tempo, o Índice de Expectativas (IE) para os próximos seis meses subiu 0,3 ponto no período, alcançando 62,9 em outubro. A leve alta veio do subcomponente relativo às próprias empresas (IE-E): 0,8 ponto em outubro ante setembro, para 64,1. Por sua vez, o Índice de Expectativas para a Economia Brasileira (IE-EB) ficou praticamente estável, passando de 61,2 para 61,1 pontos. Mais da metade dos empresários que responderam a pesquisa (51,4%) está otimista com o futuro da economia brasileira. Somente 5,8% das empresas estão pessimistas e 42,8% não esperam mudanças na situação atual.
O ICEI-RS de outubro demonstra que, apesar de o resultado apontar estabilidade, os empresários continuam a acreditar em uma melhora da economia brasileira, o que permite firmar a perspectiva de recuperação gradual para a atividade do setor nos próximos meses. Esse otimismo, aponta Petry, se dá especialmente pela Reforma da Previdência praticamente definida, pela redução dos juros, da inflação controlada e da perspectiva de continuidade da agenda de reformas.
A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 11 de outubro com 209 empresas, sendo 47 pequenas, 74 médias e 88 grandes. Acompanhe o resultado completo, bem como a série histórica e a metodologia AQUI.
Fonte: Fiergs
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