Nesta terça-feira, 15, Dia do Professor, mais de 1500 educadores veiculados ao Cpers/Sindicato lotaram a Praça da Matriz, em Porto Alegre, em um ato de mobilização contra a proposta do governador Eduardo Leite (PSDB) de revisão do plano de carreira do magistério.
Mesmo sob chuva, a categoria definiu como um marco inicial de uma nova luta em defesa da carreira, da previdência e dos direitos dos servidores. Isto porque entre as propostas no chamado pacote sugerido pelo Estado constam o fim do pagamento de avanços e vantagens por tempo de serviço (como o triênio, por exemplo), da incorporação de funções gratificadas às aposentadores, além do aumento das contribuições previdenciárias de ativos e inativos.
Veja AQUI as propostas de mudança no magistério estadual.
A presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, salientou que o governador ” quer destruir a carreira do professor, taxar aposentados, punir funcionários de escola, retirar direitos e reduzir ainda mais o salário”, lamentou.
Foi instalado oficialmente o Acampamento da Resistência. Os 42 núcleos do CPERS irão se revezar na manutenção e condução das atividades até o final do ano, bem como outras categorias do funcionalismo, com a intenção de cobrar reajuste, salário em dia e a manutenção dos direitos.
No próximo dia 21, o Conselho Geral do CPERS debaterá as propostas e discutirá eventuais emendas. Em Assembleia Geral, a categoria já decidiu por entrar em greve após os projetos serem protocolados na Assembleia Legislativa.
De forma oficial, ainda nesta terça-feira, foi lançada a Frente dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (FSP/RS). Trata-se de uma nova unidade que visa defender os interesses do serviço público e direitos das categorias nas esferas municipal, estadual e federal.
Além do Cpers/Sindicato, integram a Frente: ADUFRGS (Sindicato Intermunicipal dos Professores de Instituições Federais), AFAGRO (Associação dos Fiscais Agropecuários do RS), ASSUFRGS (Sindicato dos Técnico-Administrativos da UFRGS, UFCSPA * Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e IFRS), CEAPE (Sindicato de Auditores Públicos Externos do Tribunal de Contas do Estado – RS), SEMAPI – Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Fundações Estaduais do RGS, Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Rio Grande do Sul – SIMPE/RS, SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), SINDICAIXA (Sindicato dos Servidores da Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul), SINDJUS/RS (Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul), SINDPERS (Sindicato dos Servidores da Defensoria Pública), SINDSEPE/RS (Sindicato dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul), SINPRO/RS (Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS), SINTERGS (Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul) e UGEIRM (Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores do RS).
O que diz o Estado:
Conforme o Palácio Piratini, o cenário do Rio Grande do Sul contempla uma das piores situações previdenciárias do Brasil – o déficit para este ano deve ser superior a R$ 12 bilhões. Se considerado o valor proporcional à população, é o pior déficit per capita de todo o país – no RS, o custo anual chega a R$ 1.038 por habitante.
O impacto fiscal previsto com as mudanças de todas as carreiras de todos os Poderes, no período de 10 anos, é de R$ 25 bilhões – o que representaria três vezes o valor estimado do Banrisul.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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