Em Bento, ministro garante debate para Fundo Nacional do setor Vinícola

Em sua passagem por Bento Gonçalves, na 27ª Avaliação Nacional de Vinhos, no sábado, dia 28, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, reforçou ao público a proposta do Brasil de ter um Fundo Nacional para o Desenvolvimento do setor Vinícola. O objetivo é através de um acordo de cooperação do Governo Federal viabilizar um fundo de apoio a cadeia com base no Imposto sobre Serviços Industrializados (IPI) recolhido na venda de vinhos e espumantes.

A assinatura da medida depende ainda da análise de algumas sugestões apresentadas pelo setor, mas deverá acontecer nos próximos dias.

Para a cadeia produtiva do Rio Grande do Sul, que vive um impasse apesar da proximidade de definição da volta do recurso disponibilizado junto ao Fundovitis, qualquer possibilidade de incentivo deve ser celebrada.

“Seria uma contrapartida. Se o acordo Mercosul foi viabilizado o setor pode ter perdas. Seria mais um fundo compensatório, mas amenizaria com certeza”, aponta Oscar Ló, presidente do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho).

O presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Deunir Argenta, destaca que o Rio Grande do Sul sempre foi a referência na produção de vinhos. “Agora temos SC, PR, interior de MG, SP, no norte, enfim, já temos vários estados surgindo na produção de uvas e novas vinícolas. Quando falamos em vinho brasileiro temos que mencionar todos os estados que começam a vir com um voluma considerável”, disse, com a projeção de uma unidade maior em nível de País com eventual medida.

Uma das necessidades para a proposta ganhar força ainda é definir um Comitê que seria o controlador do Fundo Nacional e de que forma seria sua aplicabilidade, controle e até prestação de contas.

 

Fonte: Central de Jornalismo da Difusora

Foto capa: Wagner Meneguzzi e Merlo

error: Conteúdo Protegido