De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 30 casos de câncer infantil são diagnosticados por dia no Brasil. O câncer é a maior forma de morte infanto-juvenil e, entre estes, cerca de 20% acometem o cérebro. Atualmente, procedimentos como radioterapia e quimioterapia são utilizados para o tratamento da doença; podem, no entanto, ser prejudiciais quando aplicados em crianças, uma vez que há o risco de desencadearem problemas no processo de desenvolvimento cerebral.
O organismo da criança difere do do adulto porque ainda está em fase de amadurecimento. Por isso, grandes exposições a químicos, como a radiação, podem ocasionar alterações hormonais e até danos físicos. A procura por uma nova forma de tratamento de câncer infantil que seja tolerada pelas crianças pequenas é extremamente importante para o avanço da medicina, e é isso que propõe um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa Experimental da UFRGS em colaboração com o Instituto de Câncer Infantil (ICA), a Universidade de Toronto e o Hospital for Sick Children (Toronto, Canadá).
O artigo Antitumor activities and cellular changes induced by TrkB inhibition in medulloblastoma (Atividades antitumorais e alterações celulares induzidas pela inibição de TrkB no meduloblastoma, na tradução para o português), publicado em junho na revista científica Frontiers in Pharmacology, discorre sobre inibir o receptor da proteína que desencadeia o processo de multiplicação celular – um dos maiores problemas para o tratamento do câncer.
O trabalho faz parte da tese de doutorado de Amanda Thomaz, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular da UFRGS e orientada pelo professor do Departamento de Farmacologia e pró-reitor de Pesquisa da UFRGS, Rafael Roesler.
Fonte: UFRGS
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