Durante cinco dias, Nova Prata respirou cultura. Pelas ruas e palcos, a cidade se vestiu de diversidade. Cores, vestimentas, linguagens, traços faciais anunciavam a união de povos. As diferenças ficaram restritas às apresentações pelos palcos, onde cada um, representou o folclore do seu povo, a sua história.
O rito da dança foi muito mais do que a comunicação não-verbal, foi a verdadeira expressão do ser de cada país, suas lutas, suas festas, suas conquistas e a sua construção. Assim foi a 15ª edição do Festival Internacional de Folclore de Nova Prata, uma festa da tradição e do ser humano.
O artista foi ao encontro do público, numa homenagem proposta pelo tema deste ano: “Todo o artista tem de ir aonde o povo está”. Esse encontro se deu pelas ruas da cidade, nas Feiras do Artesanato, da Gastronomia e do Livro na Praça da Bandeira e na sede antiga do Clube Grêmio Pratense. No palco da praça, inúmeros artistas da região também ganharam espaço para apresentarem seus talentos. A cidade abraçou o Festival: 68 estabelecimentos comerciais abriram suas portas com horários ampliados e com promoções. Nos educandários, o Projeto Escola recebeu grupos para conversas e apresentações, numa grande troca cultural.
Mas, foi no palco principal do Ginásio Alcides Tarasconi que a grande festa ocorreu e encantou as milhares de pessoas que por ele passaram. Durante cinco noites, 12 países foram representados: Eslováquia, Bulgária, Romênia, Rússia, México e Filipinas estavam em busca do título de campeã do primeiro Concurso Internacional de Danças Folclóricas da FIDAF, na América. Além deles, se apresentaram ainda, o Brasil, por meio dos grupos de Nova Prata, Paraguai, Argentina, Bolívia, Colômbia e Chile.
A cada noite, um espetáculo diferente empolgou o público. Os grupos deram o seu melhor e receberam de volta aplausos calorosos. Foram momentos de intercâmbio cultural e experiências únicas. Nas últimas três noites, o trio de jurados passou a avaliar as apresentações no palco. Uma série de quesitos estavam sendo computados, como integração entre grupos, pontualidade, figurino, coreografia e atividades paralelas.
No momento do anúncio dos vencedores, muita expectativa. Quem comemorou o título de campeã foi a Companhia Nacional de Danças Bayanihan, da Filipinas. O grupo, que tem mais de 60 anos, atingiu a maior pontuação por meio da dança característica de seu povo, a música e as suas vestimentas.
O segundo lugar ficou com o México. Na votação popular, por meio de aplicativo, a Rússia, que já era a favorita do público, ficou com o Troféu Popular.
O presidente da 15ª edição do Festival, André Ulysses Nedeff, afirmou que todas as expectativas foram superadas e já anunciou que, em 2020, o Festival irá ocorrer de 09 a 13 de setembro. Já o representante nacional da FIDAF no Brasil e presidente do Setor América da FIDAF, Régis Bastian, confirmou que Nova Prata está credenciada para sediar o segundo concurso de danças folclóricas, pela entidade, no próximo ano.
Confira como foi a premiação:
Campeã do primeiro concurso de danças folclóricas da FIDAF – etapa 15ª edição do Festival Internacional de Nova Prata: Companhia Nacional de Danças Folclóricas Bayanihan – Filipinas
Segundo lugar: Companhia Titular de Dança Folclórica da Universidade Autônoma de Nuevo León – México
Troféu Popular: State Dance Ensemble (URAL) – Rússia
Menção Honrosa: State Dance Ensemble (URAL) – Rússia
Melhor música: Conjunto Folclórico Nacional da Transilvânia – Romênia
Melhor figurino: Conjunto Folclórico Nacional da Transilvânia – Romênia
Prêmio especial do júri: Folklore Ensemble Jurosík – Eslováquia
Melhor coreografia: Folk Dance Ensemble “Sofia-6” – Bulgária
Fonte: Assessoria de Imprensa Festival Nova Prata
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