A participação do paciente é fundamental na qualidade da prestação dos serviços públicos de saúde. Para que o atendimento seja eficaz, é necessário que o usuário faça o seu papel, agendando a consulta, comparecendo e dando a sequência necessária ao tratamento.
A secretária municipal da Saúde, Simone Agostini de Moraes, lembra que são altos os investimentos anuais para que os garibaldenses tenham acesso à saúde. “Para o seu próprio bem-estar, esperamos que os pacientes compareçam aos serviços. Não adianta ir à consulta, fazer os exames solicitados pelo médico e depois não buscar o resultado. O tratamento à doença fica incompleto e isso é prejudicial para si mesmo”, orienta a secretária.
A ausência às consultas é uma realidade que preocupa a Administração Municipal. No mês de junho, 324 pacientes não compareceram às consultas, atendimentos e exames de imagens. O número cresceu para 423 no mês seguinte.
A assistente social Mônica Farias lembra que a ausência gera inúmeras consequências. A falta do paciente pode interferir em diversos setores, desde os profissionais do agendamento, motorista, médicos, enfermeiros ou até mesmo o bloco cirúrgico. “Se o paciente não está mais sentindo os sintomas e não quiser mais realizar o procedimento, ou decidir fazer de forma particular, nos avise, pode ser muito importante para outra pessoa”, reforça.
A ausência a consultas especializadas oferecidas fora do município ainda podem interferir na redução da cota para Garibaldi, pois pode ser entendida como diminuição da necessidade. “Os pacientes que não vão podem tirar o direito de quem realmente precisa”, acrescenta Simone.
“Um simples telefonema nos permite oferecer um serviço melhor”, Mônica conclui.
Crédito da foto: Ana Paula Biondo
Fonte: Prefeitura de Garibaldi
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