Com o objetivo de conscientizar sobre o ato de dar esmolas em semáforos, a Secretaria de Habitação e Assistência Social lança a campanha “Sinal Vermelho para a Esmola”. A iniciativa busca orientar que a doação pode acabar prejudicando as pessoas que estão pedindo dinheiro.
“A esmola é o que mantém a pessoa na condição de rua. O dinheiro recebido pelos pedintes, em 90% dos casos, é usado para compra de entorpecentes ou outros produtos desnecessários. O Município oferece todo o suporte necessário para quem está em situação de rua. A Campanha busca possibilitar uma oportunidade de recomeçar, por meio dos encaminhamentos para as políticas de assistência social, que objetivam promover a cidadania”, explica o secretário da pasta, Eduardo Virissimo.
Para promover o acesso de pessoas que vivem em situação de rua aos serviços socioassistenciais e às demais políticas públicas, Bento conta com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que atua por meio do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS). Através da abordagem, os profissionais buscam criar um vínculo de confiança, através da escuta qualificada realizada por equipe técnica, objetivando a reflexão, orientação e encaminhamentos conforme a realidade de cada caso, para a construção do processo de saída das ruas.
Ainda de acordo com Virissimo, “a grande maioria das pessoas que estão nos semáforos já possuem cadastro junto ao CREAS e ocupam o serviço do SEAS. Oferecemos encaminhamentos para serviços de saúde, confecção de documentação e políticas da rede socioassistencial, entre outros serviços, como a Casa de Passagem, onde eles podem dormir e tomar banho, para a Comunidade Terapêutica para tratamento de dependentes químicos, para o Programa Acessuas, para encaminhamento para vagas de emprego, entre tantas outras possibilidades”, afirma.
Em relação ao emprego, além do encaminhamento de currículos a empresas, o Município vem ofertando cursos de qualificação para aqueles que não conseguem serem inseridos no mercado de trabalho. Somente neste ano, foram ofertadas 382 oficinas que beneficiaram 618 pessoas.
A Secretaria ressalta que a proposta não atinge os pedágios solidários promovidos por entidades assistenciais com o objetivo de arrecadar fundos, realizados nos semáforos mediante autorização.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura
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