Justiça determina por liminar suspensão de educadores nomeados no Concurso da Prefeitura de Bento

A Justiça suspendeu através de liminar a nomeação de professores aprovados no Concurso Público da Prefeitura de Bento Gonçalves (pregão presencial nº 116/2014) após ingresso do Ministério Público (MP) de Ação Civil Pública. Mesmo com a anulação do Concurso pela Prefeitura, um grupo de 24 educadores já estavam atuando depois de nomeação.

A juíza da 2ª Vara Cível, Romani Terezinha Bortolas Dalcin, chegou a determinar a suspensão das nomeações, menos as que já teriam sido efetivadas. Contudo, o MP recorreu através do promotor Alécio Silveira Nogueira.

Sobre a liminar da desembargadora Desa Matilde Chabar Maia, da 3ª Câmara Cível do TJRS, o promotor salientou que “a gente recebe com tranquilidade porque reforça os argumentos que deram origem a ação. Aspectos que são muito importantes, o que quero dizer, que o concurso é nulo desde sua origem. A fraude feita depois só veio a reforçar. Desde o pregão a empresa estava fraudando o concurso com um valor de mercado impraticável e sem nenhuma qualificação para fazer as provas”, comentou.

A Prefeitura através da Procuradoria Geral do Município (PGM) apresentou recurso através do procurador Gustavo Schramm, juntamente com a secretária Ieda Luchese Gava, para não afetar o ano letivo. A 3ª Câmara Cível deverá se manifestar na próxima semana.

MP pede suspensão de nomeações na Câmara de Vereadores

imageO Ministério Público (MP) que ingressou com Ação Civil solicitando anulação do Concurso da Câmara de Vereadores, entrou agora com Agravo de Instrumento pedindo a suspensão das nomeações daqueles que estão atuando no Legislativo e que não estão em qualquer tipo de lista de suposto benefício, mas o fato é que foram nomeados em um concurso iminentemente anulado.

“Entramos também para manter uma situação de simetria, se o Tribunal deu afastamento na Prefeitura pelas mesmas razoes, acreditamos que é o mesmo caso e deve ser tratado de maneira igual do ponto de vista jurídico”, disse o promotor Alécio Silveira Nogueira.

Antes, a justiça já havia definido pela suspensão das nomeações dos possíveis beneficiados.

Ele acredita que o caso se arraste por um tempo, “vai uns quatro, cinco anos ainda”.

Fonte: Central de Jornalismo da Difusora

 

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