Na Etiópia, os homens escolhem suas futuras esposas quando elas ainda não passaram da pré-adolescência. As raptam, para depois casar. Porém, há aquelas resistem. Este é o mote principal do filme ‘Difret’, a quarta obra cinematográfica de toda a história daquele país africano. Dirigido por Zeresenay Mehari e coproduzido por Angelina Jolie, a obra é atração do ‘Cine Mulher’, promovido pela Coordenadoria da Mulher/Centro Revivi, em parceira com a Fundação Casa das Artes, de Bento Gonçalves. O filme será exibido no dia 16 de agosto, às 19 horas e a entrada será um quilo de alimento não perecível. Após o filme, haverá um bate-papo com mediação da psicóloga Cassiane Signor Venturini e com a estagiária em Direito, Ana Paula Fleck.
A ideia do ‘Cine Mulher’ é apresentar filmes temáticos, “mostrando a luta das mulheres contra o preconceito e a violência”.
Com imagens belíssimas e um roteiro simples, conta a história real das duas realidades femininas da Etiópia: aceitar seu destino ou negá-lo e ser acusada de romper com as tradições milenares do país.
A obra acompanha Hirut, uma menina de 14 anos, que vive a três horas de carro da capita, Addis Abeba. A caminho da escola, é raptada. Ela não quer virar esposa tão jovem e depois de ser violentada, mata seu raptor e foge. Quando é acusada de assassinato, recebe ajuda de uma advogada para enfrentar o tribunal dos homens e da cultura local.
Na língua oficial da Etiópia, a amárica, ‘Difret’ significa “coragem”. Em 2014, recebeu prêmios nos festivais de Berlim, Sundance e de Amsterdã.
Informações pelo telefone 3454.5400.
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