A vacina contra a gripe é segura e não causa a doença. Ela é feita com vírus mortos e que sem capacidade de gerar a gripe em quem a toma. O fato é reforçado não só pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), mas também por diferentes entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Imunizações e representantes das classes dos pediatras, obstetras e geriatras no Estado.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou no dia 10 de abril para crianças e gestantes, sendo aberta para os demais públicos elegíveis desde a segunda-feira (22/4). No total, são 3,8 milhões de gaúchos elegíveis para a vacinação, sendo que mais de 800 mil pessoas já haviam se vacinado até esta sexta-feira (26/4).
As doses disponíveis na rede pública são compostas por três tipos de vírus influenza (A-H1N1, A-H3N2 e B). Nas vacinas, são utilizados fragmentos dessas cepas. “A vacina da gripe é uma vacina inativada, diferente de outras que são feitas com vírus atenuados, como a do sarampo e da rubéola”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha.
A diferença é que as vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos vivos, mas extremamente enfraquecidos. Já as vacinas inativadas usam agentes mortos, alterados ou apenas partículas deles. Segundo a SBIm, os dois tipos de vacinas são chamados de antígenos e têm como função reduzir ao máximo o risco de infecção ao estimular o sistema imune a produzir anticorpos, de forma semelhante ao que acontece quando uma pessoa fica exposta aos vírus e às bactérias, porém, sem causar doença.
Grupos prioritários
– Crianças (maiores de seis meses e menores de seis anos)
– Gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)
– Pessoas com 60 anos ou mais
– Trabalhadores da área da saúde
– Povos indígenas
– Professores
– Apenados e funcionários do sistema prisional
– Profissionais das forças de segurança e salvamento
– Pessoas com comorbidades (doenças crônicas respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas ou hepática; diabetes; imunossupressão; obesidade; transplantados ou pessoas com trissomias)
Gripe e resfriados
A vacina da gripe protege contra três tipos de vírus influenza (dois do tipo A e um do tipo B). Por isso, mesmo vacinada, a pessoa pode vir a pegar alguma doença respiratória por outro vírus. O resfriado, por exemplo, é frequentemente confundido com gripe. O quadro é causado, entretanto, por vírus diferentes. Os mais comuns são o vírus sincicial respiratório (VSR), que geralmente acometem crianças, ou os rinovírus e o parainfluenza.
Apesar de parecidos com os sintomas da gripe, os do resfriado são mais brandos e duram menos tempo – entre dois e quatro dias. Eles incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A febre é menos comum e, quando presente, ocorre em temperaturas baixas.
Proteção a casos graves
Em populações com o sistema imunológico mais fragilizado, como idosos e crianças, a vacina da gripe (assim como as demais) apresenta uma eficácia reduzida quanto à proteção à infecção. Contudo, segundo o Ministério da Saúde, a vacinação contra a gripe pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias, em 75% a mortalidade global e em aproximadamente 50% as doenças relacionadas à influenza.
Depoimentos de apoio à campanha
A Secretaria Estadual da Saúde conta com o apoio de entidades médicas na mobilização pela campanha de vacinação contra a gripe. Abaixo, alguns dos relatos sobre a importância da vacina.
O material está sendo divulgado no site e nas redes sociais da SES, pelo Facebook, Twitter e Instagram.
Fonte: SES
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