Presidente da Amesne, sobre área para a Urfgs na Serra: “Já está decidido!”

Um área localizada no Vale dos Vinhedos, entre os bairros Borghetto e Garibaldina, em Garibaldi, poderá ser a futura sede da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Urfgs) na Serra. A Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne) oficializou na última sexta-feira, 29, a disposição de atuar mais fortemente pelo local. O terreno havia sido escolhido em setembro de 2015, como mostrou reportagem da Rádio Difusora 890 AM. Um grupo composto pelos prefeitos de Vista Alegre do Prata e presidente da entidade, Ricardo Bidese; de Garibaldi, Antônio Cettolin e Nova Araçá, de Aícaro Ferraria, além do secretário da Casa Civil do Estado, Márcio Biolchi, esteve na audiência com o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Ainda estavam na reunião, integrantes do Ministério da Educação, responsáveis pelas expansões das universidades federais.

Ricardo Bidese se disse satisfeito com encontro e espera resultados rápidos. “Não há mais o que discutir no que diz respeito a esta área”, resume. “É um terreno que pertence à Embrapa e já está escolhida pelos 32 municípios. Não haveria grandes problemas de transferir essa área para o Ministério da Educação, já que pertence ao Governo Federal”, acredita o presidente da Amesne.

DISPUTA – A área, que possui 24 hectares, fica no bairro Garibaldina, próximo à estrada que liga Borghetto à comunidade de Linha Baú. “Seria uma questão de melhor logística, já que poderíamos também atender à população do Vale do Taquiari”, argumenta o Bidese.

Representantes de Caxias do Sul e de Farroupilha estariam tentando apresentar também ao Ministério da Educação. Ricardo Bidese lembra que, neste caso, o terreno ainda teria que ser adquirido.

Em maio, o então vice reitor (hoje reitor), Rui Vicente Opperman disse à reportagem que a Urfgs estava procurando uma área “onde o investimento em infraestrutura fosse o menor possível e as parcerias locais, as maiores” e que “os desafios a serem enfrentados especialmente pela recessão econômica do País seriam grandes”.