A Secretaria Municipal de Saúde juntamente com o Hospital Tacchini desde fevereiro está disponibilizando a todos os recém nascidos o teste da linguinha. Por ser extremamente importante, o teste está sendo realizado antes mesmo da alta hospitalar.
“Já realizávamos o teste em alguns bebês recém nascidos que faziam a vacina da BCG na Unidade Central e CRMI. No ano passado fizemos uma média de 300 exames, com 18 alterados, necessitando de procedimento. A partir de agora todo recém nascido passará pelo teste”, afirma a fonoaudióloga e Consultora em Amamentação, Izana Canova.
O teste da linguinha é um exame padronizado (com pontuação), rápido e indolor, que possibilita diagnosticar e indicar o tratamento precoce das limitações dos movimentos da língua causadas pela língua presa que podem acometer as funções de sugar, engolir, mastigar e falar. De acordo com a fonoaudióloga, é importante, além do exame, poder observar a amamentação do recém nascido.
“A língua presa impede que a língua se movimente adequadamente, causando dificuldades para mamar, o que muitas vezes faz com que as mães introduzam mamadeira e há um desmame precoce. É importante que se faça um diagnóstico o mais precocemente possível, pois se houver necessidade, este bebê irá passar por um procedimento de liberação da língua, e os movimentos da mesma voltarão ao normal”.
Ela ressalta ainda que, “existem casos em que a amamentação não está estabelecida antes da alta hospitalar. O bebê que não pontuar suficiente para língua normal ou alterada, deve ser observado após a alta, como está sua amamentação. Caso a amamentação esteja dificultada, deve ser reavaliado com fonoaudiólogo para ver a necessidade ou não de procedimento de liberação da língua”.
Os casos em que haja suspeita de freio alterado, o mesmo é encaminhado às fonoaudiólogas da rede pública, que irão reavaliar a língua e avaliar a amamentação e se necessário o procedimento de liberação da língua. O procedimento é realizado no Centro de Especialidades Odontológicas e o bebê segue com acompanhamento dos profissionais.
Os bebês, que por ventura não forem avaliados no hospital, as mães podem procurar a Unidade de Saúde mais próxima para agendar um horário com as fonoaudiólogas da rede.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Fotos: Marina Teles
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