Operação Repouso Absoluto investiga crimes praticados por servidor da Assembleia Legislativa

Nesta quarta-feira (27), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Deat), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), deflagrou a Operação Repouso Absoluto, com o objetivo de apurar a prática dos crimes de peculato, falsidade ideológica e associação criminosa no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, um no endereço residencial do servidor investigado e outro na Assembleia Legislativa, especificamente no Departamento de Gestão de Pessoal, na Divisão de Recursos Humanos e em salas onde se encontram assentos funcionais, folhas-ponto e atestados médicos em nome do suspeito.

Conforme o delegado Max Otto Ritter, o inquérito policial, instaurado em meados do ano de 2018, investiga a apresentação de atestados médicos falsos, a pretexto de moléstias a que estaria acometido o servidor público da Assembleia Legislativa, para justificar a ausências em serviço. “Há farta prova documental que, nos diversos períodos de afastamento que deveriam ser utilizados para repouso em virtude das licenças para tratamento da saúde concedidas, o suspeito viajava em atividades partidárias pelo interior do Estado, as quais eram divulgadas em redes sociais, ou exercia normalmente atividades profissionais de cunho eminentemente particular”, explicaram os delegados.

Ainda de acordo com os delegados, as buscas tiveram como objetivo a localização de documentos que possam materializar os crimes investigados, bem como as relações do servidor público com os médicos que atestavam os afastamentos, além da identificação de outros casos similares, buscando identificar a responsabilidade de todos os envolvidos.

Durante as ações, foram apreendidos celulares, dois veículos, atestados médicos, receituários e documentos relacionados à atividade profissional do servidor.

A AL divulgou uma nota oficial diante do fato. Veja AQUI.

 

Fonte: Polícia Civil

error: Conteúdo Protegido