O Rio Grande do Sul contabilizou, em 2018, 34 focos de raiva em 24 municípios do estado, conforme artigo publicado por técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR). As ocorrências estão dentro da normalidade dos registros históricos observados no estado nos últimos dez anos.
“O último caso de raiva humana no Rio Grande do Sul ocorreu há 37 anos, mas é preciso estar atento aos casos de raiva entre os herbívoros. A espécie de morcego que transmite a raiva herbívora, Desmodus rotundus, é a mesma responsável pelos casos recentes em humanos nas regiões norte e nordeste do país”, destaca o analista ambiental André Witt, um dos autores do artigo.
A SEAPDR é a responsável pelo controle populacional de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue), autorizada por instrução normativa do Ibama de 2006. Caso sejam constatadas marcas de mordidas em animais, os produtores devem procurar a inspetoria de defesa agropecuária mais próxima de sua região. Os endereços podem ser consultados neste link. “Ainda recomendamos que, nestas áreas de foco, todos os animais sejam vacinados anualmente, mesmo que já tenham sofrido algum tipo de agressão por morcegos”, orienta Witt.
Casos de raiva no RS em 2018 – Arambaré (1), Arroio dos Ratos (1), Butiá (1), Camaquã (1), Canudos do Vale (1), Cerro Grande do Sul (1), Chuvisca (2), Dezesseis de Novembro (1), Dom Feliciano (2), Encruzilhada do Sul (1), Estrela Velha (1), Garruchos (1), Gramado (1), Itati (1), Maçambará (1), Muliterno (1), Progresso (2), Riozinho (1), São Borja (1), São Lourenço do Sul (1), Sério (8), Tapes (1), Três Coroas (1) e Três Forquilhas (1).
Texto: Elaine Pinto
Foto: Fernando Dias
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