O preço da cesta básica subiu nas 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese, no ano passado.
Entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018, as maiores altas ocorreram em Campo Grande (15,46%), Brasília (14,76%) e Belo Horizonte (13,03%). As menores foram registradas em Recife (2,53%) e Natal (3,09%).
Os itens da cesta que mais aumentaram de preço foram: o leite integral, o tomate, o pão francês, a carne bovina de primeira, o arroz agulhinha e a batata. Segundo a supervisora de preços do Dieese, Patrícia Lino Costa, é preciso olhar com atenção para esses aumentos, pois esses são itens básicos da alimentação.
“Esses itens que subiram, eles subiram muito acima da inflação. Então, é preciso olhar com atenção para esse aumento, porque esses alimentos da cesta básica são básicos para a família de baixa renda, eles são importantes. Então é preciso olhar com cuidado para esses aumentos e pensar políticas que aumentem o poder de compra do salário ou que permitam que o preço não suba tanto, para que essas famílias não sejam tão prejudicadas com esses aumentos.”
Já as maiores quedas de preços foram registradas no café em pó e no açúcar.
Vale ressaltar que, em novembro e dezembro do ano passado, o preço da batata subiu em todas as capitais analisadas. O motivo foi o clima seco, que prejudicou a produção no centro-sul do Brasil. Já o preço da carne bovina de primeira, que está em período de entressafra e bateu recorde de exportação, subiu em 15 cidades.
Mensalmente, o Dieese calcula o valor do salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Este cálculo é feito com base na cesta mais cara do país, que em dezembro foi a de São Paulo. Segundo a instituição, o valor da cesta básica deveria ser de R$ 3.960,57, o que significa mais de 4 vezes o salário mínimo vigente em dezembro.
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