A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24H) de Bento Gonçalves realizou mais de 104 mil atendimento somente no ano de 2018. Os serviços compreendem atendimento de clínica médica, pediátrica, procedimento e outros serviços não declarados.
Os períodos que exigem maior demanda de atendimentos variam de acordo com o clima, nas estações de outono e inverno foram registrados os maiores índices, devido a problemas respiratórios e de vírus, como a gripe, conforme afirmou o coordenador da UPA, enfermeiro Antenor Stringhini, “há um aumento expressivo com a variação climática, no período do inverno, como esse ano se manteve os dias mais frios e com a chuva também se manteve um crescimento dos problemas respiratórios que é a nossa maior demanda”. Nesses períodos o número chegou a passar de 9 mil atendimentos por mês.
Uma das reclamações mais recorrentes por parte dos usuários do sistema público de saúde, em qualquer lugar, é o tempo de espera para o atendimento. Em Bento Gonçalves não é diferente, por isso se utiliza uma escala de prioridades, baseada no Protocolo de Manchester, que utiliza cores para definir os atendimentos.
Vermelho Emergência– atendimento imediato- Tempo de espera 0 min
Amarelo Urgente – Necessitam atendimento rápido, mas podem aguardar- Tempo de espera 30min
Verde Pouco Urgente– Pode aguardar atendimento- Tempo de espera 120 min
Azul Pouco Urgente – Consultas de Baixa Complexidade – Tempo de espera 240 min
Os horários que demandam um números maior de atendimento são entre o final da tarde e a noite, conforme o coordenador “o turno da tarde e o início da noite sempre foi o nosso maior gargalo, é onde a gente tem o maior fluxo de pessoas, o horário que o pessoal sai do trabalho. Naquele horário ele não consegue acessar as unidades básicas dos bairros então ele vem pra UPA”.
Os números totais de 2018 são: atendimentos clínicos 77.414; pediátricos 26.623; procedimentos 623, e atendimentos não declarados 145, totalizando 104.805 atendimentos. O mês que mais registrou atendimentos foi setembro, com 9.728, já o mês de dezembro registrou a menor demanda, foram 6874 atendimentos.
São atendidos na UPA 24h casos que apresentem risco de morte ou de sequelas, como vítimas de acidentes, ferimentos por arma de fogo, falta de ar, pressão alta ou baixa, dor no peito, entre outros. Em casos graves o paciente fica internado na unidade enquanto aguarda transferência para hospitais da região. Já quando não há gravidade, o usuário é atendido, mas o acompanhamento, quando necessário, é realizado nas unidades básicas de Saúde.
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