A redução dos custos e otimização para poder tocar a Educação no Rio Grande do Sul. Este é o foco do trabalho que se inicia, de acordo com o novo secretário da pasta do Governo gaúcho, Faisal Karam. Ele foi o prefeito de Campo Bom no período 2008 a 2016. Recentemente, em 2017 e no início de 2018 ele foi o secretário de Obras Públicas de Novo Hamburgo.
Em entrevista concedida a Rádio Difusora, destacou que neste momento ocorre a preparação para receber os alunos dentro de 30 dias, na questão da estrutura das escolas, transporte, entre outros itens. Lembrou que ainda está em andamento o período de matrículas e transferências, que para se ter uma ideia, encerram neste dia 18.
“Precisamos reinventar situações, ser criativos. Temos que tratar a situação não só da educação, mas que o Estado vive hoje, com responsabilidade”, disse.
Questionado sobre pleitos do Cpers/Sindicato, defende a valorização da categoria, mas reforçou como prioridade número 1 colocar o salário dos servidores em dia.
Karam também destacou uma redução do número de alunos na Rede Estadual de Ensino. Segundo o secretário, em 2019 eram 1,1 milhão alunos, enquanto atualmente são 900 mil. “A estimativa agora é de 860 mil, com uma estrutura posta. Temos a migração para a Rede Municipal, com menos alunos, mas com o mesmo número de educadores e de salas de aula”, salientou.
Definição das Coordenadorias Regionais de Educação
Há muita expectativa na região Uva e Vinho da Serra Gaúcha, para a definição do coordenador da 16ª CRE (16ª Coordenadoria Regional de Educação) com sede em Bento Gonçalves, que abrange 25 municípios da região. “Vamos ter a nomeação dos 30 novos coordenadores para o Estado, nem que seja de forma provisória”, como algo em um primeiro momento, afirmou o secretário.
Karam disse ainda que existe um estudo de readequação e que o Estado avalia a colocação das CREs em um único lugar. São atualmente em 30 sedes, 1600 funcionários, com uma média de 50 por unidade. “Está havendo um estudo avaliando o resultado, distância, deslocamento, concentração regional, para otimizar o uso do recurso. Precisamos de uma avaliação constante dos coordenadores do por quê existem distorções de determinada coordenadoria em relação a outras. Se for aprovado, vamos reduzir para ter recursos para investir em educação”, finalizou.
Fonte: Felipe Machado – Central de Jornalismo da Difusora
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