Três homens foram presos na zona rural de Montenegro e mais de 10 toneladas de cigarros apreendidas durante ação da Polícia Civil que fechou uma fábrica clandestina de cigarros, a qual movimentava mais de R$ 1,2 milhão por mês. Onze paraguaios, que trabalhavam em situação análoga à escravidão, também foram resgatados. A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia da cidade.
A equipe da Polícia Civil chegou ao local por acaso, quando se preparava para dar cumprimento a dois mandados de busca e apreensão nas proximidades. Ao avistarem movimentação estranha na propriedade, os policiais civis ingressaram na área rural. No local, além das toneladas de cigarros, foram localizados matéria-prima, maquinário para produção e inúmeros selos e documentos de origem paraguaia – os quais seriam utilizados na tentativa de fazer com que o cigarro fabricado ali se passasse por um de marca original.
Segundo as investigações, a fábrica pode estar em funcionamento desde 2013, pois um caderno com anotações que remontam à época foi encontrado pelos policiais civis. O mesmo também contém o planejamento de negócios para todo o ano que vem. A Polícia Civil acredita que os três presos na operação façam parte da administração do esquema.
Trabalhadores paraguaios
Dos três presos, dois são paraguaios e serão apresentados à Polícia Federal por estarem ilegais no País. Os demais, que foram resgatados, seguem sendo entrevistados pelos policiais civis. O grupo foi encontrado em condições precárias dentro de um alojamento, na propriedade rural, e tentou fugir no momento da abordagem. Segundo depoimentos, eles eram levados encapuzados até o local, para que não identificassem o caminho nem pudessem fugir.
Fonte: Polícia Civil
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