A deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB) esteve em Bento Gonçalves na noite de sexta, 15. Depois de cumprir agendas em Caxias do Sul e Carlos Barbosa, ela participou de um debate no auditório da Escola Estadual de Ensino Fundamental General Bento Gonçalves da Silva. Os principais temas foram o respeito; a tolerância; a juventude e o mercado de trabalho. Sua equipe aproveitou para distribuir um informativo impresso, contendo uma prestação de contas de sua atuação na Assembleia Legislativa.
“Eu acredito que nossas diferenças são algo que temos de melhor e eu luto para que elas sigam existindo e que, principalmente, consigamos respeitar uns aos outros” disse a deputada, à Rádio Difusora, com a filha Laura no colo. A menina tem pouco menos de 11 meses e permaneceu durante todo o tempo do debate, dormindo. Aliás, a filha de Manuela e a relação com a mãe e seu trabalho tem sido assunto constante, sobretudo nas redes sociais.
“Não consigo imaginar alguém que pense ou tenha coragem de fazer mal a um bebê”, desabafou, sobre algumas agressões que sofreu desde que resolveu colocar a filha “em primeiro lugar” nas suas atividades diárias. “Temos que fazer essa discussão: porque conseguimos odiar tanto as pessoas que sequer conhecemos? Como uma parte da sociedade se tornou militante do ódio e do combate às diferenças?”, indagou a deputada mais votada do Rio Grande do Sul, eleita com mais de 222 mil votos.
Durante o bate-papo com estudantes, professores e políticos locais, Manuela D’Ávila salientou a importância da democracia no bom andamento da sociedade. “Nós somos um país jovem, uma democracia jovem. Enquanto os Estados Unidos enfrentavam problemas de Segurança nas décadas de 1960 e 1970, o Brasil estava em plena Ditadura Militar. Também nos anos de 1970, a França discutia questões de gênero, enquanto aqui, as mulheres lutavam por seus direitos. Mas nossa história é cheia de vitórias e a democracia é uma delas e motivo de comemoração”, lembrou.
Sobre a participação da juventude nos diferentes debates da sociedade, Manuela D’Ávila se disse feliz em ver o grande número de jovens, principalmente das meninas. “O que é e sempre será negativo é a não participação na política, em qualquer idade, o que contribui para tornar o povo com menos direitos”, finalizou.
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