A Piccola Cantina, de Auri e Diva Flamia, – primeira agroindústria familiar de Bento Gonçalves e uma das pioneiras do Brasil apta a produzir e comercializar o vinho colonial em feiras, cooperativas ou na própria propriedade –, é referência nacional. Nesta quarta-feira, 5, uma comitiva de pequenos produtores de Brasília, organizada pelo Sebrae Nacional e Agro Travel, veio ao Município para conhecer o estabelecimento.
Motivados em se unir para estabelecer uma cooperativa para fazer vinificação, o grupo buscou a Serra Gaúcha como modelo para agregar conhecimento para a realização do objetivo. “A Serra é referência nacional. O grupo está buscando conhecer o funcionamento de vinícolas de pequeno, médio e grande porte, e seus equipamentos, para ver a viabilidade da ideia. Contatamos a Secretaria de Agricultura e nos indicaram como referência a Piccola Cantina que é um projeto pioneiro”, explica o representante da Agro Travel, Fábio Torquatto.
A visita na agroindústria foi guiada pelos proprietários e acompanhada pelo Secretário de Desenvolvimento da Agricultura, Dorval Brandelli. Auri e Diva apresentaram o espaço e explicaram os processos e a rotina da cantina.
Formada em Agronomia e cursando mestrado em agronegócio, Isabela Bonato, achou a experiência produtiva. “Está sendo muito proveitoso. Poder ouvir as histórias de vida, os desafios enfrentados e ver a realidade como ela é, está ajudando muito no que precisamos”, destaca a estudante.
Adma Machado, que também integrou o grupo, já produz cerca de 40 toneladas de uvas de mesa há quase 10 anos no Distrito Federal. “Quando o Sebrae me convidou para conhecer os estabelecimentos, eu imaginava que não teria condições de produzir vinho. Depois de conhecer a cantina e os equipamentos, comecei a fazer anotações para passar para meus filhos, para quem sabe futuramente agregarmos isso ao nosso negócio”, conta.
O titular da pasta, Dorval Brandelli, enalteceu que ficou agradecido à visita. “É gratificante ver o trabalho que é desenvolvido no município dando frutos. Bento é pioneira em várias questões e agora afirmarmos mais um ponto que temos potencial com a legalização do vinho colonial. Ver nossos agricultores sendo exemplos e incentivando outros produtores a buscarem alternativas para se desenvolverem ainda mais, é emocionante”.
Projeto de Valorização dos Vinhos Coloniais
Coordenado pela Emater-Rs/ Ascar em parceria com a Secretaria de Agricultura, o projeto visa qualificar e valorizar a produção da matéria-prima e a elaboração dos vinhos coloniais produzidas no interior do Município. Abrangendo agricultores dos quatro distritos oferece tardes de campo e demonstração de método em atividades de poda, adubação, manejo dos vinhedos, degustação, elaboração de vinhos e mostra gastronômica.
Para realizar a regularização, o produtor deve produzir até 20 mil litros por ano, com uvas próprias, podendo utilizar apenas o talão de produtor rural para emissão de notas, sem a necessidade de abrir uma empresa.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura
Fotos: Laura Kirchhof
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