Dos 1.340 candidatos registrados no TSE para a disputa eleitoral no Rio Grande do Sul, 853 buscam as 55 vagas da Assembleia Legislativa. Mantendo o padrão das disputas anteriores, a maioria é de homens brancos, casados, com formação superior completa e idade entre 40 e 50 anos. Quanto à ocupação, predominam empresários e legisladores, estes no exercício de mandatos como deputados ou vereadores. As mulheres têm perfil mais jovem e os negros, pardos e indígenas seguem abaixo dos dez dígitos na representação, embora com leve aumento em relação ao pleito passado.
São 578 homens (67,76%) e 275 mulheres (32,24%) no páreo que tem 15,5 candidatos por vaga. Considerando apenas os candidatos aptos (824), o número baixaria para 14,9 candidatos por vaga. A eleição de 2014 envolveu um total de 721 candidatos, 13,11 por vaga da Assembleia.
O perfil dos candidatos que buscam o voto dos 8,3 milhões de gaúchos no dia 7 de outubro está disponível no site do TSE, http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2018/divulgacandcontas#/ , com detalhes pessoais, o cargo em disputa e as vagas disponíveis.
A página oferece diversas possibilidades de pesquisa das estatísticas de eleições anteriores, como as comparações das candidaturas femininas e raça, com o percentual para as chapas majoritárias ou proporcionais, além de curiosidades como a ocupação principal dos postulantes, estado civil e idade. Para acessar, entrar no link acima e buscar Eleitor e Eleições, Estatísticas, Eleições anteriores, Eleições 2014 a 2018 (candidaturas e eleitorado).
Leve rejuvenescimento
Entre os 578 homens que disputam as 55 vagas da Assembleia, a maioria (347) dos concorrentes está na faixa dos 40 aos 59 anos. Um grupo mais jovem, 128, situa-se entre os 39 e 21 anos. Acima dos 60 e até 79 anos, são 103 homens. Entre as 275 mulheres, as mais jovens são maioria, 153 estão na faixa entre 21 e 49 anos. Entre 50 e 59 anos são 80 mulheres, e acima dos 60 e até 79 anos, apenas 42 mulheres. Na eleição de 2014 para a Assembleia, a predominância foi de candidatos (homens e mulheres) na faixa dos 40 aos 60 anos.
Minorias
Dos postulantes à Assembleia, a maioria (745) é branca, 87,34%. Os negros não alcançam uma centena, são 70 (8,21%), e pardos, 36 (4,22%). Dois indígenas (0,23%) estão na lista. Embora a distância na representação entre as raças, os números registram avanços, pois em 2014 apenas 37 pretos (5,13%) estavam inscritos, e 24 pardos (3,33%). Os indígenas, que na última eleição tiveram apenas um na disputa, agora registram dois.
Empresários, legisladores, advogados.
Os candidatos são, em sua maioria, empresários (102), mas somando-se os que se apresentam como vereadores (59) e deputados (25), os legisladores (84) ocupam a segunda posição. Depois vêm os advogados (65); servidores públicos federal, estadual e municipal (43); professores do Ensino Fundamental, Ensino Médio e ensino superior (38); aposentados (35); comerciantes (23); administradores (15); militar reformado (15); médicos (14); e contadores (11). Surgem ainda outras profissões, como dona de casa (14); jornalista (10); cabeleireiro e barbeiro (7); agricultor (13); e sacerdotes ou membros de Ordem ou Seita Religiosa (4). Em menor número apresentam-se os taxistas (5) e motoristas particulares (5), além de outras atividades. De todos os candidatos, 147 não indicaram sua ocupação.
Predomínio da formação acadêmica
No que diz respeito ao grau de instrução, a predominância (397) é do ensino superior completo (46,54%), seguido do Ensino Médio completo, 185 (21,69%) e do Ensino Fundamental completo, 61 (7,15%). Sem a conclusão do ensino superior apresentam-se 119 (13,95%); do Ensino Fundamental 43 (5,04%); e do Ensino Médio 18 (2,11%). Na condição de ler e escrever estão registrados 30 candidatos (3,52%).
Casados são a maioria
O estado civil dos 853 candidatos está assim identificado: os casados, 394 (46,19%), são maioria mas os solteiros não estão muito distantes, 291 (34,11%). Na terceira posição estão os divorciados, 121 (14,19%), os separados judicialmente, 31 (3,63%), e viúvos, 16 (1,88%). A disposição dos dados no TSE não identifica o gênero, mas é possível conferir o estado civil de homens e mulheres acessando o registro de cada um dos candidatos e candidatas.
Fonte: Assembleia Legislativa do RS
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