O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) atualizou nessa terça-feira (28) a situação do sarampo no Rio Grande do Sul. Foram confirmados mais sete casos, todos em Porto Alegre, passando agora para 23 o número de pessoas que tiveram o registro da doença no RS neste ano. O atual cenário reforça a importância da vacinação, que está com uma campanha em andamento até sexta-feira (31) para todas as crianças de 1 ano a menores de 5.
Os casos do Estado estão distribuídos em São Luiz Gonzaga (1 caso), Porto Alegre (16), Vacaria (1), Viamão (3) e Alvorada (2). Em todos os casos já foram efetuadas ações de bloqueio, com a vacinação de contatos próximos a eles.
No Rio Grande do Sul, antes de ocorrer o processo de eliminação do vírus, o último caso confirmado foi em 1999. Em 2010, houve oito casos importados e em 2011 foram sete. Desde então, o RS não registrava a circulação do vírus até o seu retorno em 2018.
Em nenhum dos casos confirmados até o momento a pessoa era considerada vacinada, segundo o calendário vigente. Do total, 69% não possuíam histórico de vacina contra o sarampo e as demais 31% eram em pessoas com esquema vacinal incompleto. São consideradas vacinadas as pessoas com idade entre 1 e 29 anos que comprovem duas doses de vacina tríplice viral (que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola), ou uma dose para pessoas de 30 a 49 anos. O estudo do perfil dos casos também aponta que 82% pertencem à faixa etária dos 15 aos 29 anos e 69% pertencem ao sexo masculino.
Campanha para crianças
Está em andamento a Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e poliomielite. Todas as crianças de um ano a menores de cinco anos devem se vacinar, independentemente da situação vacinal. No RS, são mais de 528 mil crianças na faixa etária e a meta é vacinar, pelo menos, 95% delas. A campanha ocorre até o dia 31 de agosto. Somando as duas vacinas, até o momento já são mais de 720 mil doses aplicadas no Rio Grande do Sul, o que representa 69% de cobertura do público-alvo.
Sarampo no RS
O Rio Grande do Sul não registrava casos da doença desde 2011, e desde 2016 as Américas eram consideradas livres do sarampo. No país, este ano, já são 1.435 casos, que estão distribuídos também no Amazonas (1.087, 2 mortes), Roraima (300, 04 ), Rio de Janeiro (18) ,Pará (2), São Paulo (02), Pernambuco (2) e Rondônia (1).
Vacinação é a forma mais efetiva de se proteger
A mais efetiva forma de prevenção é a vacinação. O esquema recomendado no calendário infantil é de duas doses, aplicada aos 12 meses de idade com a tríplice viral e aos 15 meses com a vacina tetraviral (que protege também contra a varicela). Independente dessas doses da rotina, todas as crianças maiores de 1 ano de idade e menores de 5 devem tomar um reforço durante a atual campanha em andamento.
Reforço da vigilância
Por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) emitiu nesta terça-feira (28) uma nova nota informativa destinada a todos os serviços de assistência da rede pública e privada sobre o cenário epidemiológico do sarampo no Rio Grande do Sul. A orientação aos profissionais de saúde é que estejam atentos aos sintomas e critérios de casos suspeitos, notificando essas ocorrências às secretarias municipais de saúde e ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). É considerado um caso suspeito toda pessoa que, independente da idade e situação vacinal, apresentar febre e manchas vermelhas na pele (exantema maculopapular), acompanhados de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite
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