O jornalista e bacharel em Ciências Políticas, Sociologia e Comunicações, ex-apresentador da Rede Globo, William Waack, trouxe no 28º Congresso Movergs, em Bento Gonçalves, uma análise da ‘Conjuntura Econômica Brasileira.’ Para um público de mais de 350 inscritos, destacou a crise de representatividade política no País.
Recordou que a grande maioria dos eleitores não recorda em quem votou no último pleito Estadual e Nacional. Defendeu a operação Lava-Jato e definiu que ‘é o que todo mundo sabia’. Comparou com a corrupção histórica no Brasil e uma verdadeira encruzilhada.
“Estamos numa crise distributiva clássica, causada pela falência dos Estados. Gastamos mais do que tínhamos. Somos viciados em gastos públicos e quebramos o cofre. Temos a sensação de que as coisas estão rompidas. A gente quer chutar o pau-da-barraca”.
Mencionou a existência da uma Eleição 2018 aberta e de imprevisibilidade. De um lado, a política antiga, com financiamentos de campanha, de outro, os movimentos das Redes Sociais de indignação em busca de alguém que fará as coisas mudarem.
Seja quem for o próximo presidente, “ele começa a pedalar em fevereiro. Por que não dá para cumprir o teto de gastos. Não tem como atacar o gasto público, sem levar a cabo uma serie de Reformas. Ele encontrará ainda um Congresso fracionado, espelho do atual, ou pior”, acrescentou.
Com o mote ‘É a informação que transforma o comum em extraordinário’, o Congresso prossegue nesta tarde. Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope, será o último palestrante.
Fonte: Felipe Machado – Central de Jornalismo da Difusora
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