A Prefeitura de Bento Gonçalves, através da Secretaria Municipal de Saúde vem se destacando no atendimento a pacientes que necessitam de Oxigênio, após a desospitalização, sendo até mesmo referência na implantação desse sistema em outros Municípios, que buscam conhecer e adequar, através das Secretarias Municipais de Saúde.
Atualmente cerca de 80 pacientes estão sendo atendidos com o medicamento. Em média, os pacientes encaminhados pelo Município, via Hospital Tacchini estão desospitalizando em média 48h, recebendo o auxílio da oxigenioterapia domiciliar do Município, até a liberação por parte do Estado. Em outros locais a média é cerca de 15 dias.
“Esse trabalho permite que o paciente retorne ao domicílio – com tranquilidade e segurança – de forma tempestiva e eficiente. Além de uma melhor assistência ao paciente, observa-se que os familiares têm um ganho em qualidade de vida quando podem dispensar o carinho que o ente querido necessita no conforto do lar. Além disso, alcançamos um ganho na rotatividade de utilização dos leitos, haja vista que sua desocupação dá-se assim que o oxigênio está disponível na residência do paciente”, salienta o secretário Adjunto de Saúde, Marlon Pompermayer.
A indicação de oxigenioterapia baseia-se em dados gasométricos e clínicos, que devem ser obtidos quando o paciente esta em período clínico estável.
“O uso de oxigenioterapia domiciliar e o acompanhamento por uma equipe de Atenção Domiciliar proporcionam melhora na qualidade de vida e ampliação na sobrevida destes pacientes, prevenindo e/ou diminuindo o número de internações, além de disponibilizar leitos hospitalares ocupados por pacientes com necessidade exclusiva de oxigênio suplementar”, ressalta a médica do Programa Melhor em Casa, Tamara Lazzari Zaro.
De acordo com a médica, a oxigenioterapia domiciliar prolongada é considerada uma intervenção efetiva, principalmente para os pacientes com DPOC grave, proporcionando: reversão da policitemia secundária a hipoxemia; melhora da hipertensão arterial pulmonar, da função cardiovascular, neuromuscular e neuropsíquica; redução das arritmias cardíacas e da dispnéia; aumento da tolerância ao exercício e do peso corporal; e prevenção da descompensação da insuficiência cardíaca congestiva.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Foto: Reprodução internet
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